Paciente tomou fosfato de cloroquina junto à sua esposa, que ainda está internada, e hospital norte-americano orientou sobre os perigos da automedicação
Um homem morreu nos Estados Unidos após se automedicar com cloroquina. A droga, utilizada por pacientes que sofrem de malária e outras doenças, é uma das que estão sendo testadas para tratar pacientes com o novo coronavírus. A esposa dele, que também teria ingerido a mesma substância, está em estado grave no hospital Banner Health, no estado do Texas.
Segundo informou o hospital, o casal tomou fosfato de cloroquina, utilizada para a limpeza de aquários, e formulada de uma maneira diferente da utilizada como medicamento. Os sintomas no organismo começaram a aparecer 30 minutos após a ingestão. Daniel Brooks, médico e diretor do hospital, pediu que as pessoas não se automediquem.
"Dada a incerteza em torno da covid-19, entendemos que as pessoas estão tentando encontrar novas maneiras de prevenir ou tratar esse vírus, mas a automedicação não é a maneira de fazer isso", afirmou o hospital em comunicado enviado à impresa, assinado por Brooks.
Testes
Nos Estados Unidos e na Europa, a substância cloroquina está sendo utilizada para tratar pacientes mais graves com coronavírus, mas os testes ainda estão sendo conduzidos. No Brasil, o Hospital Albert Einstein também está testando a droga, e o presidente Jair Bolsonaro já ordenou o aumento da produção.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, diz que o estado adquiriu 70 mil doses de hidroxicoloroquina, 750 mil doses de cloroquina e 10 mil doses de Zithromax - um antibiótico - a serem implementadas em testes a partir desta terça-feira.
As informações são da rede "ABC".
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