Os casos confirmados de coronavírus devem subir consideravelmente nas próximas semanas. Atualmente, apenas pacientes internados em estado grave e profissionais da saúde, detentos e idosos com sintomas são submetidos ao exame específico para a doença, informou o secretário de Saúde de Minas, Carlos Eduardo Amaral.
A restrição se deve à falta de kits para todas as pessoas - uma realidade em todo o mundo, destacam as autoridades. Porém, a testagem é uma das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter o avanço da Covid-19.
De acordo com a entidade internacional, é preciso saber quem está infectado, na tentativa de barrar a disseminação do vírus com medidas como isolamento.
No Brasil, a chegada dos testes rápidos, que vêm sendo aprovados nos últimos dias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve elevar as confirmações. Até o momento, nove deles foram autorizados.
O exame poderá ser feito pelo próprio profissional de saúde, a partir da coleta de uma gota de sangue na ponta do dedo do paciente. A promessa das fabricantes é o diagnóstico em até 15 minutos.
Segundo Carlos Eduardo Amaral, o Ministério da Saúde deve receber 10 milhões de unidades nos próximos dias. Em seguida, a distribuição será feita aos estados. Ainda não se sabe a quantidade a ser destinada a Minas Gerais.
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