Processo de submissão contínua do imunizante, no entanto, está em estágio avançado; há chances de a vacina ser aprovada de modo definitivo em janeiro 

O laboratório farmacêutico Pfizer não irá submeter o seu imunizante para o combate ao novo coronavírus, desenvolvido em parceria com a alemã BioNTech, para uso emergencial no Brasil. A empresa entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, no último dia 14, para esclarecer dúvidas sobre o processo de submissão para uso emergencial, mas esbarrou nas amarras existentes no Guia de Submissão para Uso Emergencial desenvolvido pela autarquia. Chegou-se a conclusão de que as condições exigidas no programa (como a disponibilização do número de doses e cronograma a serem adotados para a imunização da população local) atrasariam o processo para a adoção do imunizante. Por outro lado, a Pfizer Brasil já submeteu à agência os resultados da fase 3 dos estudos, o que significa mais um passo rumo à aprovação de sua vacina. A expectativa é de que a aprovação se dê em janeiro, se possível na primeira quinzena do mês. A empresa continua em negociação com o governo brasileiro.


Fonte> Revista Veja