Vereadores trabalham muito, embora a Câmara esteja praticamente fechada há quase um ano, mas há duas sessões remotas por semana. Por isso eles têm que dispor de bons recursos de informação para trabalhar remotamente, até na praia se for necessário, porque ninguém é de ferro, mas sempre levando boas propostas para serem discutidas pelos edis. Os vereadores têm subsídios mensais de R$ 12,8 mil; a verba de gabinete é de R$ 6.200 também por mês, além de um carro abastecido e sete assessores que ganham, somados, R$ 17.664 por mês.
Por portaria do presidente da casa, vereador Wander Carvalho, apenas dois funcionários podem trabalhar dentro dos gabinetes nesse tempo de pandemia. É razoável. Não se quer dizer aqui que essas discrepâncias ocorram somente em Santa Luzia. Mas passa da hora de a sociedade se inteirar desses assuntos, isso é, de como se gastam os recursos públicos, retirados dos impostos que todos pagamos para se custear tais abusos. Em todas as cidades do Brasil isso ocorre; na mesma proporção. Qualquer Câmara pode gastar 8% da arrecadação de qualquer município. Isso, num país que está com boa parte de sua população passando fome, muitas vezes comendo o que tira do lixo.
Fonte: Coluna Luiz Tito O Tempo
Foto: Situação ocorrida no Estado do Ceará (Foto Ilustrativa)
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