Centenas de servidores públicos de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, foram até a sede da prefeitura, nesta quarta-feira (16), para protestar. Eles exigem reajuste salarial e melhores condições de trabalho. 

Dentre as reivindicações, conforme a Associação dos Servidores Públicos Municipais de Santa Luzia (Asserluz), está a implementação do auxílio alimentação para o funcionalismo público. "Uma vez que o município não consegue cumprir a Lei do Restaurante vigente está há mais de 3 anos", destacou.

Além disso, os servidores exigem Plano de Carreira para algumas categorias e reforma do imóvel da administração. Conforme a Asserluz, "os prédios localizados na sede da prefeitura de Santa Luzia são totalmente insalubres e colocam em risco a integridade física dos servidores".

O protesto, que reuniu funcionários da administração, saúde, educação e Guarda Municipal, ocorreu de forma pacífica. Confira abaixo todas as reivindicações feitas pelos servidores: 

– Implementação do auxílio alimentação para todos os servidores municipais de Santa Luzia;

– Reforma do prédio da Administração Geral. Trata-se de um local parcialmente interditado pelo Corpo de Bombeiros, sem acessibilidade, como mofo, animais peçonhentos, diversos problemas estruturais;

– Envio, à Câmara, do Plano de Carreira da Administração elaborado pela ASSERLUZ;

– Pagamento do piso nacional para os servidores da educação;

– Cumprimento do terço de jornada de trabalho para os trabalhadores da educação;

– Reestruturação do Plano de Carreira da Educação;

- Reenvio, à Câmara, do Plano de Carreira dos servidores da Guarda Civil Municipal;

- Atendimento às demandas relativas aos instrumentos e condições de trabalho da Guarda Civil Municipal.

– Elaboração e envio para Câmara do Plano de Carreira da Saúde;

– Regulamentação do pagamento da insalubridade para os trabalhadores da Saúde; 

– Adequação salarial dos técnicos de nível médio, geólogos e geógrafos.

A Prefeitura de Santa Luzia foi procurada pela reportagem para se manifestar sobre as reivindicações, mas até a publicação desta matéria não havia se manifestado.


Fonte: O Tempo

Video: Gazeta