Xuxa Meneghel sofreu uma primeira derrota na justiça após ter processado o ex-senador Magno Malta por danos morais.
Ela iniciou o processo após o político ter criticado o seu livro, ‘Maya: bebê arco irís’, que aborda a temática LGBTQ+ para crianças de forma educativa e adequada. Na ocasião, ele chegou a chamar a obra de Xuxa de esdrúxula e indigna. Com isso, ela entrou com um processo contra ele, pedindo 150 mil reais. Na decisão, ainda cabe recurso.
O juiz que cuidou do caso, Théo Assuar Graganano, julgou que as palavras ditas pelo o ex-senador foram criticado a obra e não a autora, ou seja, Xuxa.
“Considero que o emprego dos dois adjetivos (esdruxula e indigna), ainda que tenham revestido de contundência o pronunciamento do réu, têm relação de pertinência com a crítica formulada ao tema da obrada autora. Os adjetivos, ademais, foram dirigidos à obra, conquanto nem sequer publicada, não à autora”, justificou o juiz.
Ele ainda comentou que a fala de Magno não passou de uma liberdade de expressão.
A advogada do ex-senador, Patrícia Regina Alonso, comemorou a decisão do juiz e ressaltou que o seu cliente não tinha feito nada além de exercer a liberdade de expressão que possuí e que é garantida por lei.
Até o momento, Xuxa e sua assessoria não chegaram a se pronunciar sobre o assunto ou sequer comentaram se iriam recorrer a decisão ou não.
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