A morte do menino Kevinn segue causando revolta e consternação pelo país. O menino morreu na madrugada do último dia 30, mas sua história tem começado a ganhar maior repercussão agora. Kevinn passou cerca de 4 horas dentro de uma ambulância, na porta de um hospital, enquanto aguardava atendimento.
Segundo a família, o atendimento na viatura médica foi adequado, mas o problema foi a recusa da equipe do hospital em admitir o menino. Kevinn tinha dificuldade para respirar e dor no peito, que começaram no dia 27, e se agravaram.
Suzana Belo da Silva, mãe do garoto, conversou com a TV Gazeta e falou sobre como foram os últimos momentos de vida do filho:
"Eu vim de lá de Cachoeiro com uma vaga reservada aqui. Dentro da ambulância ele teve duas paradas cardíacas no meio do caminho e outra ali [na porta do hospital]. Ele [falava] ‘mãe, não me deixa morrer, eu acho que vou morrer hoje”. Eu falei: não vai, meu filho.
Segundo um primo de Suzana, que também é pastor evangélico e acompanhou o menino ao hospital, os médicos só deram início ao prontuário de Kevinn quando o adolescente entrou em nova parada cardíaca na porta do hospital, mas já era tarde.
Com a morte do adolescente, a família procurou a delegacia e registrou o caso, denunciando negligência e omissão de socorro. O caso está sendo investigado pela polícia civil e, segundo a direção do hospital, os profissionais envolvidos no atendimento à Kevinn foram afastados.
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