Lula é inocente? Sim. O ex-presidente não tem nenhuma condenação com trânsito em julgado, isto é, quando não é possível mais entrar com recurso. A Constituição Federal de 1988 garante a presunção de inocência ao dizer no Artigo 5º que "ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". Como as condenações contra Lula foram anuladas e alguns dos crimes prescreveram, ele é juridicamente inocente. Por causa disso, Lula é Ficha Limpa, já que a lei considera inelegíveis candidatos com condenação em processos criminais em segunda instância.

CONFIRA:

 - Caso triplex do Guarujá

Caso foi anulado pelo STF em duas descisões por falta de provas 

- Caso do sítio em atibia. O caso foi prescrito. Neste caso Lula foi inocentado.

- Caso anulado pelo STF devido a ausência de provas comprobatórias dos delitos ao qual o ex presidente era acusado (decisão juíza pollyaba Martins Alves). 

- Caso do terreno do Instituto Lula

Caso foi arquivado após o ministro Gilmar mendes constatar que houve uso de "provas ilícitas" (ou manipuladas como mostra a operação Vaza Jato) como base de acusação. 

- Caso doações do Instituto Lula

A acusão foi suspensa pelo Ministro Ricardo Lewandowski após ser constatado vicio das provas apresentadas. Apesar da acusação pesar sobre o ex presidente, foi provado que ele não tinha ligação direta com o instituto.

- Caso quadrilhão do PT

O juiz Marcus Vinicius Reis bastos absolveu lula e outros quatro acusados por falta de provas. Em seu despacho afirmou que a denúncia tinha caráter político e não invstigativo.

- Caso delcídio

Juiz do Distrito federal absolveu lula no caso por falta de provas. Os elementos apresentados pela acusação não provaram envolvimento do ex presidente.  

- Caso Palestras de Lula

Juíza Gabriela Hardt inocentou o ex presidente por falta de provas. Segundo ela não havia nenhuma ilegalidade nas palestras feitas por Lula através do Instituto de seu nome.

- Caso lei de segurança nacional

O juiz Francisco Codevila inocentou lula deste caso movido pelo ex juiz sérgio moro. Segundo o magistrado não houve dolo ao presidente nas declarações de lula.

- Caso filho de Lula

A justiça federal de são paulo arquivou o inquérito que investigada o filho de lula. A juíza Fabiana Alves Rodrigues inocentou o ex presidente por falta de provas neste caso ou pelo vício delas.

- Caso do irmão de Lula

Após constatação de que a denúncia era falsa o caso foi encerrado.

- Caso do Sobrinho de Lula

Os desembargadores Neviton Guedes, Olindo Menezes e Cândido Ribeiro consideraram que a acusação não tinha elementos para embasar uma ação penal.

Confira abaixo mais desdobramentos

1. Caso Tríplex do Guarujá. 

A defesa de Lula provou que ele nunca foi dono, recebeu ou foi beneficiado pelo imóvel que, na verdade, pertencia à OAS. O caso foi anulado pelo STF em duas decisões.

2. Caso Sítio de Atibaia. 

A defesa de Lula provou que ele nunca recebeu dinheiro da Odebrecht para pagar reformas o sítio, que também não era dele. A transferência de de R$ 700 mil da empresa, que consta na denúncia, foi feita para um diretor desta e não para obras no sítio. Assim, o caso foi anulado pelo STF.

3. Tentativa de reabrir o Caso do Sítio de Atibaia. 

A defesa de Lula provou que não é possível reabrir a ação penal contra ele pelas reformas do sítio de Atibaia, que jamais foi seu. Assim, a juíza da 12ª Vara Federal e Brasília acolheu os argumentos da defesa e rejeitou o pedido de reabertura do procurador da República Frederico Paiva.

4. Caso do Terreno do Instituto Lula. 

A defesa provou que o Instituto nunca recebeu doação de terreno, ao contrário do que dizia a denúncia da Lava Jato, e sempre funcionou em sede própria. Portanto, o caso foi anulado pelo STF.

5. Caso das Doações para o Instituto Lula.

A defesa  de Lula provou que as doações de pessoas físicas de mais de 40 empresas brasileiras e de outros países para o Instituto Lula, entre 2011 e 2015, foram todas legais. Assim, caso anulado pelo STF.

6. “Quadrilhão do PT”. 

A acusação leviana e grave dizia que Lula era o chefe de uma organização criminosa que drenava recursos de estatais como a Petrobras. A 12ª Vara da Justiça Federal de Brasil arquivou a denúncia por verificar que que o Ministério Púbico Federal acusou sem apontar nenhum crime, nenhum ato ilegal ou de corrupção que tivesse sido praticado por Lula, seus ex-ministros ou por dirigentes do PT acusados junto com ele. O juiz afirmou que a denúncia simplesmente tentava criminalizar a atividade política. O caso foi encerrado e Lula absolvido.

7. “Quadrilhão” II. 

A 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília rejeitou denúncia semelhante à anterior.

8. Caso Delcídio. 

A defesa de Lula provou ser falsa a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral. A 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília absolveu Lula e não houve sequer recurso da acusação, visto fragilidade das acusações.

9. Caso Palestras do Lula. 

Inquérito aberto na Vara Federal de Sérgio Moro, em dezembro de 2015, que acusava Lula de simular a realização de palestras, em mais um farsa da Lava Jato. A defesa provou com provas robustas que todas as 72 palestras de Lula organizadas pela empresa LILS, entre 2011 e 2015, realmente foram realizadas. A PF e o MP  tiveram de reconhecer que as palestram foram realizadas sem qualquer ilicitude ou simulação. A legalidade das palestras teve de ser reconhecida em decisão da juíza substituta de Moro, Gabriela Hardt. Caso encerrado, reconhecendo a inocência de Lula.

10. Caso da Lei de Segurança Nacional. 

Moro, já ministro da Justiça, requisitou à PF a abertura de inquérito contra Lula, com base na Lei de Segurança Nacional. Em seguida, Lula foi intimado e prestou depoimento à PF. O inquérito foi arquivado pela 15ª Vara Federal Criminal de Brasília.

11. Caso do filho de Lula (touchdown). 

A defesa demonstrou serem falsas as acusações do MP contra Luiz Claudio Lula da Silva pela atuação de sua empresa de eventos esportivos Touchdown. Por fim, a denúncia foi rejeitada  pela 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

12. Caso do irmão de Lula. 

A defesa provou que não havia ilegalidade, fraude ou favorecimento nos serviços que frei Chico, um dos irmãos de Lula, prestou à Odebrecht antes de o ex-presidente ser eleito. A 7ª Vara Federal Criminal de São Paulo rejeitou a denúncia falsa. Sendo assim, caso encerrado e mais uma vez Lula foi inocentado.

13. Caso do sobrinho de Lula. 

A defesa provou que não houve irregularidade, ilegalidade nem favorecimento na subcontratação de uma empresa de um sobrinho do ex-presidente para uma obra da Odebrecht em Angola e que Lula não recebeu qualquer valor decorrente dessa relação contratual. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região trancou o caso porque a denúncia era inepta (sem condições mínimas para ser processada).

14. Caso Invasão do Tríplex. 

A 6ª Vara Federal Criminal de Santos rejeitou a denúncia do MP referente ao protesto que integrantes do MTST fizeram contra a condenação injusta de Lula, em abril de 2018.

15. Caso Carta Capital. 

Investigação encaminhada à Justiça Federal de São Paulo. Falsamente, a Lava Jato tentou caracterizar como ilegais contratos de patrocínio da Carta Capital com a Odebrecht. Por fim, o pedido de arquivamento do procedimento foi feito pela própria PF.

16. Caso MP 471. 

Lula foi acusado de receber contrapartida pela edição d Medida Provisória 4771, que prorrogou incentivos à indústria automobilística. Mas em seguida, o próprio MPF pediu a absolvição de Lula, concedida pelo Juízo da 10ª Vara Federal de Brasília, que considerou não haver justa causa para manter a ação. Sendo assim, Lula foi inocentado mais uma vez.

17. Caso da Guiné. 

O ex-presidente foi falsamente acusado de praticar tráfico internacional de influência e lavagem de dinheiro porque o Instituto Lula recebeu uma doação oficial de uma empresa brasileira que atua na Guiné Equatorial. O TRF3 trancou a ação penal em habeas corpus impetrado pela defesa de Lula por reconhecer que não havia elementos que justificassem a tramitação.

18. Caso BNDES Angola. 

Essa denúncia foi baseada na ação penal conhecida como Quadrilhão do PT, em que Lula foi absolvido a pedido do próprio MPF. A ação, sem provas, também utilizava elementos vindos de Curitiba e declarados nulos pela decisão do STF que reconhece a suspeição de Moro. Ação penal trancada e encerrada.

19. Caso Costa Rica Leo Pinheiro. 

Investigação advinda da delação de Leo Pinheiro, que inicialmente acusava Lula de tráfico internacional de influência na Costa Rica para favorecer a empresa OAS. Mas ninguém ouvido pela PF confirmou a versão de Léo Pinheiro. Além disso, o próprio executivo negou qualquer pagamento de vantagem indevida ao ex-presidente Lula em novo depoimento e em declaração de próprio punho. Assim, a investigação foi trancada por falta de provas.

20. Segunda tentativa de reabrir o Caso Sítio de Atibaia. 

12ª Vara Federal de Brasília rejeitou novamente o pedido do MPF para reabrir o sítio de Atibaia porque não havia provas, já que as utilizadas pela acusação foram fabricadas pela Lava Jato e anuladas pelo STF.

21. Caso da sonegação de impostos sobre imóveis alheios. 

Lula foi acusado de não pagar impostos sobre reformas no tríplex de Guarujá e no sítio de Atibaia, imóveis que nunca foram do ex-presidente. O inquérito era baseado em provas forjadas pela Lava Jato e consideradas nulas por decisão do STF. Sendo assim, o próprio MPF concordou com os argumentos da defesa e a 1ª Vara Federal de São Bernardo do Campo arquivou o caso.

22. Caso dos filhos de Lula.

O inquérito acusava Fabio Luis, Marcos Cláudio e Sandro Lula da Silva de suposta sonegação de impostos por pagamentos feitos entre suas empresas. Mais uma vez, denúncia baseada em evidências forjadas pela Lava Jato. Por fim, o MPF concordou com os argumentos da defesa e a 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo arquivou o caso, por falta de provas.

23. Arquivamento do caso Tríplex do Guarujá. 

A Justiça Federal de Brasília encerrou definitivamente o caso e determinou o arquivamento do processo relativo ao Tríplex do Guarujá. Além disso, o MP não ofereceu nova denúncia por falta de provas.

24. Suspensão do caso Caças Gripen.

A robusta decisão do STF acolheu os elementos apresentados pela defesa do ex-presidente e reconheceu que a ação penal fazia parte do “Plano Lula”, engendrado por integrantes da extinta Lava Jato. Mais uma prova do intenso Lawfare de que Lula foi vítima, uma vez que a recomendação para a compra das aeronaves foi das Forças Armadas, por meio da FAB, em parecer de cerca de 30 mil páginas, sem nenhuma interferência de Lula.

25. Arquivamento do caso “obstrução de Justiça”. 

A premissa da acusação por obstrução de Justiça relacionada à nomeação de Lula como ministro da Casa Civil baseava-se em farsa criada pela Lava Jato, já afastada pela Justiça por meio da absolvição de Lula no caso conhecido como Quadrilhão. Assim, o próprio MPF reconheceu no parecer que, diante da comprovada inexistência de uma organização criminosa, impossível cogitar-se da prática do delito.

26. Arquivamento do caso “ministrão”. 

A decisão trata da denúncia que visou criminalizar a nomeação do ex-presidente para ministro da Casa Civil durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff. Contudo, após mais de seis anos de investigação, a ação foi arquivada por prescrição.



Fontes: Estado de São Paulo, Folha, UOL, Estado de Minas, Lula, Veja.