Na UPA São Benedito, Kauã Rodrigo Pereira, um jovem negro de 20 anos, morreu no dia 08 de maio e foi tratado como indigente. Mesmo com o jovem portando seus documentos, a família não foi avisada sobre seu óbito, que só descobriu mais de 30 dias depois por um suposto colega que entrou em contato. O IML aguarda o laudo da autópsia para saber o real motivo da morte. Por causa do tempo, o enterro precisou ser com o caixão velado.

Segundo Leonardo Péricles que acompanhou os parentes de Kauã na última terça-feira (20) em busca de informações e esclarecimentos, funcionários da unidade de saúde disseram que ele estava sem identificação e que em sete dias iriam entregar uma cópia do laudo para a família. No IML, a família foi informada que o corpo foi identificado por papiloscopia, análise por impressão digital, e que em mais ou menos 30 dias o laudo da autópsia será concluído.

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Revoltado, leonardo revelou um dos lados mais sombrios da saúde em Santa Luzia: “Estamos diante de um caso gritante, que mostra como o estado é desumano e racista, um menino negro pobre, morre numa UPA, seu corpo é enviado ao IML, este, mesmo identificando o corpo não informa a família e esta só fica sabendo de sua morte 39 dias depois, através da ligação de um desconhecido". completou.

Texto: @fsmike_

Foto: Reprodução

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