Momento de entrega dos boletins do segundo trimestre da rede municipal de Santa Luzia desagradou muitos pais de alunos. Além do enorme calor e ventiladores desligados ou estragados (flagrados pelos próprios pais), a grande maioria não entendeu o método adotado pela secretaria municipal de Educação (diga-se de passagem uma das piores administrações dos últimos 50 anos) de contagem de faltas. Pais de alunos se queixam da grande quantidade de faltas, a maioria justificada por atestado médico. Questionados, professores justificam que as faltas individuais são dadas aos alunos que não justificam as faltas ou que não apresentaram um atestado médico. Já as faltas coletivas são contadas por matérias, ou seja, se o aluno teve 5 aulas no dia da falta, ele acaba levando 5 faltas (critério completamente surreal e ilegal tb). Já a direção de uma das escolas, revelou que as administrações das escolas estão apenas seguindo orientações da secretaria municipal de educação, que ordenou, inclusive, não abonar as faltas, mesmo que estas venham justificadas com atestado médico. 

A revolta dos pais de alunos tem sido grande, principalmente porque as faltas ocorrem em dias de reposição de aulas causadas por paralisação de professores e profissionais da educação que seguiam orientação de um sindicato criado às pressas para representa-los após dispensa coletiva realizada pela Prefeitura que cumpria determinação da justiça. Esta determinação do Ministério Público, obrigava a prefeitura a dispensar servidores comissionados ou que tinham contrato vencidos com a gestão. As irregularidades apontadas pelo órgão perduravam desde 2015 ao qual a gestão Xavier/Sérgio estavam cientes mas que não cumpriram a determinação da justiça por medo de perder votos nas eleições para deputado estadual. A conta chegou para os pais de alunos e para os servidores que foram dispensados (muitos não receberam seus acertos até hoje). 

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