A Ex Prefeita de Santa Luzia, Roseli Pimentel, denunciou durante participação no Podcast Café com tretas, que membros do executivo haviam lhe oferecido uma secretaria na área da educação para que desistisse de concorrer á reeleição em 2024.

A participação da ex prefeita de Santa Luzia, Roseli Pimentel no Podcast Café com treta foi recheado de polêmicas e revelações sérias e preocupantes sobre os bastidores da política em Santa Luzia. 

Segundo ela, membros do alto escalão da atual gestão municipal a procuraram para oferecer uma secretaria na área da educação (segundo ela a secretaria de educação) para que ela supostamente não concorresse à reeleição em 2024. 

Em off, Roseli declarou ao vitrine que ela não foi a única sondada pela gestão Xavier/Sérgio. Há informações de que tenha sido oferecida cargos ao ex prefeito Sandro Coelho e a outros políticos com potencial de voto dentro da cidade. Não conseguimos confirmar a informação com Sandro Coelho. 

A ação é uma estratégia para facilitar a eleição de Wander Carvalho, amigo pessoal do ex prefeito Christiano Xavier e apontado como suposto candidato que será apoiado pelo executivo, uma vez que o atual prefeito, Pastor Sérgio, tenha declarado sua desistência na reeleição, argumentando foco no trabalho pastoral e familiar.

Corrupção na Educação

Roseli chegou a relembrar que a secretaria de educação, ao qual é chefiada por Ocimar Carmo (ex opositor ao governo Xavier e pupilo do ex prefeito Carlos Calixto), foi alvo de ação do Ministério público e chegou a ser notícia nacional após o Secretário e amigo pessoal de Christiano Xavier, Ermelindo Martins, ser afastado por peculato, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa em razão de desvios de mais de 300 mil reais de verbas do caixa escolar.

Compra de poder político e abuso do poder econômico

O Ato denunciado pela ex prefeita é crime e está previsto no art. 22 da Lei Complementar nº 64/1990 como compra de poder político e abuso de poder econômico. A prática é perniciosa por ser capaz de retirar do pleito, antes mesmo do início do período eleitoral, possíveis candidaturas, deixando, por vezes, o eleitor sem opção de escolha. A negociação de cargos visando ao apoio político – é bom que se diga – atrasa o desenvolvimento e emperra a capacidade de uma administração pública eficaz, haja vista que tais cargos deveriam ser confiados a especialistas para implementação de conhecimentos técnicos capazes de alcançar o objetivo da respectiva pasta. Mas a praxe demonstra que tais cargos são entregues em troca de apoio político para silenciar a oposição e privilegiar um suposto candidato. 

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