Já se tornou costume na atual gestão, vereador se declarar dono de obra, de ações do executivo. A ação constitui crime e pode acabar como denuncia de improbidade, porém a impunidade torna o ato corriqueiro. 

Tomamos como exemplo o Vereador Lelei do salão, porém a prática é comum entre praticamente todos os parlamentares. Há vereadores como Paulo Cabeção que produzem videos para divulgar obras do executivo como realizações de seu mandato, como se ele executasse tais intervenções. 

Já o papel de fiscalizar, evitar suplementações absurdas como as aprovadas nos últimos anos e contratações de servidores comissionados sem qualquer critério, não tem tido o mesmo empenho dos parlamentares luzienses. 

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Cristiano Mattos, Paulo cabeção, Henry Santos e o próprio Lelei do Salão tem orgulho de ostentar o rótulo de "puxa-saco do executivo". Em uma cidade com uma câmara responsável e independente, estes parlamentares teriam sofrido algum tipo de punição, afinal, puxar saco do executivo (que deveriam fiscalizar) é desvio de função e atrapalha o bom desempenho da atividade parlamentar. 

Como explicado no texto nosso voto é vendido em troca de apoio a projetos que impactam diretamente nos impostos que pagamos. IPTU e taxas não foram devidamente questionadas e se foram não tiveram o respaldo dos demais parlamentares. 

Santa Luzia precisa de vereadores corajosos, que não se vendam em troca de migalhas. Que desempenhem seu papel que é questionar e impedir que o executivo faça o que quiser, fazendo valer a lei orgânica.

O descontrole da casa legislativa fica evidente no confronto entre o procurador e dos vereadores no que tange a aprovação de projetos. A esmagadora maioria é sugerido o arquivamento ou modificações por falta de base jurídica. É um claro exemplo de que assessores são mais amigos do que profissionais qualificados no auxilio da atividade parlamentar.