Cássia Kis resolveu destilar todo seu preconceito durante uma entrevista essa semana. A atriz de Travessia falou sobre aborto, homossexualidade e espalhou fake news.
Uma de suas principais pautas de vida sempre foi a luta contra o aborto, já que nos anos 80 ela fez o procedimento, que sempre foi ilegal no Brasil, e depois se arrependeu. Hoje, o aborto é legalizado em caso de estupro e se o feto gera riscos para a vida da mãe.
“Ouvi falar que lá na Europa, que é tudo legalizado e espero que nos mantenhamos longe disso, eles fazem a mãe escutar o coração do bebê. Se tivesse ouvido o coração do meu filho na barriga, teria tido este filho que não tive. Eu matei o meu filho”, disse ela em entrevista para Leda Nagle.
Ela também chegou a militar contra o uso de anticoncepcionais. “Para esses jovens, fazer um aborto, tomar uma pílula do dia seguinte, um anticoncepcional é muito fácil, porque eles não têm a referência do bebê, da vida dentro da barriga. Isso é grave, muito grave”, disparou.
Homofobia e fake news
Ainda durante o bate-papo com Leda Nagle, a atriz fez duras críticas aos novos formatos familiares, e criticou inclusive quem opta por não ter filhos. Porém, a fala mais polêmica de Cássia Kis foi contra a união de pessoas do mesmo sexo.
“Não existe mais homem e mulher, mas mulher com mulher e homem com homem, e homem com homem não dá filho, nem mulher com mulher. Como a gente vai fazer?”, disse.
Continuando a falar sobre família e crianças, ela, que é apoiadora do presidente, soltou uma fake news que a campanha do candidato a reeleição Jair Bolsonaro gosta de divulgar nas redes sociais.
“Essa ideologia de gênero já está na escola. Eu recebo imagens inacreditáveis de crianças se beijando. Duas meninas se beijando dentro de uma escola, onde há um espaço chamado ‘beijódromo’. O que está por trás? Destruir a família!”, afirmou
A repercussão da entrevista foi péssima nas redes sociais, e muitas pessoas começaram a pedir que a Globo a afastasse da novela Travessia, de Gloria Perez.
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