Raíssa Coelho, de 16 anos, passou em duas conceituadas escolas: a americana Joffrey Ballet School e a canadense Coastal City Ballet. 'Só quem dança sabe o sentimento de prazer e felicidade', disse ela.
Um pequeno estúdio de ballet do bairro Camelos, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi alugado para uma única apresentação. Raíssa Coelho, de 16 anos, dançou “Variação de Gamzatti", da obra "La Bayadère”. Os aplausos vieram dias depois com a aprovação dela em duas escolas de dança reconhecidas mundialmente, a Joffrey Ballet School, em Chicago, e a Coastal City Ballet, em Vancouver.
“A Joffrey Ballet School sempre foi renomada. Sempre foi meu sonho entrar nela, por isso resolvi tentar conseguir a vaga. A Coastal City Ballet, eu vi no Instagram que eles estavam abrindo vagas para novos bailarinos e bailarinas e resolvi tentar!”, disse Raíssa
A bailarina dança desde os oito anos de idade. Com a pandemia, ela estuda e ensaia na laje de casa. Para fazer o vídeo enviado às escolas, os pais de Raíssa alugaram uma sala em um estúdio de ballet da cidade.
“Lá eu gravei uma aula com barra, centro e a variação de repertório que eles pediam”, contou Raíssa.
A Joffrey dá aulas de ballet clássico para alunos americanos e estrangeiros de várias idades e é vencedora de vários prêmios internacionais. A canadense Coastal City Ballet incentiva novos talentos dando oportunidades para aperfeiçoar suas técnicas.
Raíssa ainda não se decidiu entre as duas porque faltam alguns detalhes sobre custos e benefícios. Mas o objetivo é certo.
“Eu sempre quis dançar, quando eu comecei, descobri um lado em mim que sem a dança não existe. Só quem dança sabe o sentimento de prazer e felicidade. Eu acho que o que a dança mais tem de especial é a forma que ela mexe com a gente. Faz com que nos apaixonemos por ela”, disse Raíssa.
Fonte: G1
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