O Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, confirmou um quadro de obstrução intestinal no presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi internado na madrugada desta segunda-feira, 3, após começar a sentir dores abdominais.
De acordo com publicação do próprio presidente, mais exames serão realizados para avaliar se será necessária uma nova cirurgia.
“Comecei a passar mal após o almoço de domingo. Cheguei ao hospital às 03h00 de hoje. – Me colocaram sonda nasogástrica. – Mais exames serão feitos para possível cirurgia de obstrução interna na região abdominal”, publicou Bolsonaro.
O presidente ainda informou que o médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que o acompanha desde a facada em 2018, deve ir ao hospital nesta tarde.
Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom) informou que o presidente passa bem, mas não há previsão de alta.
Obstrução intestinal
A obstrução intestinal é um bloqueio da passagem das fezes pelo intestino. A obstrução pode ser parcial ou completa. As obstruções parciais, geralmente, não precisam de intervenção cirúrgica, que muitas vezes é necessária nas obstruções completas.
O quadro oferece riscos de graves complicações como perfuração intestinal, infecção generalizada e morte do tecido intestinal.
As causas mais comuns de obstrução intestinal em adultos são aderências intestinais (faixas de tecido fibroso na cavidade abdominal que podem se formar após cirurgia abdominal ou pélvica), hérnias e câncer de colo.
No caso de Bolsonaro, ele atribui a condição à facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018.
Sintomas
Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, além da incapacidade de liberar gases ou fezes. A pessoa também pode apresentar inchaço exagerado da barriga e diminuição do apetite.
Em 2018, durante a campanha eleitoral, Bolsonaro sofreu uma facada que perfurou o intestino grosso; desde então, o presidente já passou por quatro cirurgias em decorrência do episódio.
Em julho do ano passado, Bolsonaro ficou internado por causa de uma obstrução intestinal. Os médicos chegaram a cogitar uma intervenção cirúrgica, que acabou sendo descartada.
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