A Ideia, pouco original (no amazonas o prefeito da cidade de borba fez a mesma coisa) veio em boa hora. Santa Luzia enfrenta uma onda gigantesca de novas infecções pela Covid-19, sendo recordes de internação seguidas. Como se não bastasse, o executivo ainda autorizou por meio de decreto o absurdo aumento de 17% na tarifa de ônibus coletivos municipais. Com o reajuste, a passagem dos ônibus da cidade passaram a ser os mais caros da Região Metropolitana da capital. O Curioso, é que uma das promessas de campanha de Christiano era o fim do monopólio no transporte local e revisão do contrato (questionado pelo Ministério Público por irregularidades) entre a Rodap e a Prefeitura. Nenhuma das duas promessas se cumpriu e o prefeito tornou-se uma espécie de 'aliado' do empresário. A relação é pauta de denúncia no MP e corre ação na justiça questionando a concessão. 

No Amazonas, o evento de combate entre prefeito e Vereador está sendo investigado pela justiça, para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa. De acordo com nota publicada no site do MP, será verificado se o evento foi bancado com dinheiro público. Resta saber se a "diversão" do prefeito, terá impacto nos cofres da cidade. O que se sabe, é que os pronto atendimentos continuam lotados, faltam médicos e insumos para tratamento de doentes, os casos de novas infecções pela covid-19 se multiplicam e centenas de pacientes são dispensados de tratamento adequado por falta de vagas. Isto sem falar da condição precária do transporte coletivo municipal. Pautas estas que não existem nas redes sociais do chefe do executivo luziense.

Nas redes sociais, Christiano Xavier esclareceu que o evento ocorrerá fora do horário de expediente e não contará com pessoal lotado na prefeitura (para organização da luta), "apenas o uso do ringue". Após divulgar em todas as redes sociais o evento, o prefeito ainda esclareceu que os canais oficiais do executivo "não estão autorizados a falar ou divulgar a luta, e sim apenas sobre a inauguração, para evitarmos assim quaisquer alegações de prática de irregularidades".