Centenas de Mães de Crianças especiais que estudam na rede municipal de Santa Luzia estão se organizando para buscar soluções para o abandono da educação na atual gestão. Desde a demissão em massa que desfalcou escolas em toda a cidade, Crianças que precisam de acompanhamento de professor de apoio estão desassistidas.
O processo para contratação destes profissionais se arrasta há vários meses como se a educação inclusiva não fosse prioridade para a gestão. Por outro lado, mais de 300 vagas de supostos cabos eleitorais foram preenchidas sem nenhum critério pela gestão Sérgio (sem necessidade de concurso público e em caráter de urgência). Sem ter a quem recorrer, pais tentam se organizar nas redes sociais.
Uma das alternativas é o grupo de Whatsapp "Associação de pais e mães das escolas municipais" utilizado durante a paralisação dos professores e usado por pais para cobrar dos profissionais da educação.
Um dos objetivos dos pais é trazer à comunidade escolar e aos pais de outros alunos informações sobre o aspecto autista. Uma das sugestões levantadas no grupo é propor um dia de conscientização nas escolas para a comunidade, alunos e pais sobre Autismo TDH, Hiperatividade, TOD e outros transtornos.
Segundo Milla, seu filho sofria Bullying devido ao comportamento agitado: "Meu filho no início do tratamento era bem agressivo e sofria muito bullying por isso, porque as pessoas e eu tb não entendi o que ele tinha,hj ele é mais tranquilo".
Camila Moura, que também é mãe de uma criança autista, relata ter enfrentado o mesmo problema até a introdução de medicação "Também passei por esse processo até a entrada da medicação, ainda assim em certos locais e pela família do pai sofro preconceito e não aceitação".
Familiares querem compartilhar experiências para que a sociedade e a comunidade escolar possa acolher com mais eficiência crianças especiais.
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