Um grupo de vereadores enviou denúncia ao Ministério Público sinalizando possível pratica de Locaute (quando os patrões se recusam a ceder instrumentos de trabalho aos empregados para que eles exerçam suas funções). Segundo a imprensa e relatos, várias estações tiveram mais de 90% de adesão à paralisação (algo que nunca havia ocorrido antes). Nem a Frota mínima exigida pela Justiça foi obedecida em alguns casos. A decisão de paralisação ocorreu curiosamente, após o anúncio do fim de isenção Fiscal aos consórcios que atuam na capital e abertura de CPI que visa investigar o serviço de transporte coletivo de Belo Horizonte.
Há relatos (print's) nas redes sociais de 'ordens' de paralisação partindo de centrais de coletivos das empresas (algo bastante incomum durante greves de empregados, onde as empresas costumam obrigar estes profissionais a atuarem e não parar as atividades). Outro ponto polêmico foram audios de supostos empregados de empresas de ônibus que atuam na capital e na RMBH, denunciando a prática de Locaute o Material foi divulgado pelo Jornal o Tempo e replicado pelo restante da imprensa. Infelizmente os audios não constam mais nas matérias, mas descritos em textos. A paralisação causou estranheza principalmente por ter se concentrado em apenas alguns pontos da capital e mesmo assim ter tido grande adesão.
Empresários do setor se sentem pressionados devido a alta no preço dos combustíveis, o fim da isenção de impostos, aumento de exigências de circulação por parte da BHtrans e da Secretaria de transporte que ordenou a volta de todo efetivo às ruas e o aumento dos custos de deslocamento. Outro ponto agravante é a abertura de um processo de CPI que visa investigar irregularidades na concessão de beneficios aos consórcios que atuam na capital. Ação deverá ser usada pela Oposição ao Governo Kalil, para enfraquecer sua imagem pública frente a população em ano eleitoral.
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O ministério Público do trabalho abriu processo investigatório para apurar as denúncias. Empresas de ônibus negam as acusações e chamam de Fake News as denúncias apresentadas pelos supostos funcionários e divulgadas pela Imprensa Mineira.
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