O projeto de resolução SME 04-2019 tinha por objetivo dar oportunidade a comunidade escolar de eleger os diretores e vice diretores das escolas e umeis municipais. 

Até a publicação da resolução, diretores e vice diretores eram indicados diretamente pelo prefeito, conforme artigo 102 da lei 2.819 de 07 de abril de 2008. 

Após a resolução, alunos, pais de alunos e membros da comunidade escolar tinham a oportunidade de eleger chapas formadas por diretor e vice através de eleição direta organizada pela secretaria municipal de educação nas escolas da cidade. 

A resolução foi cumprida durante o governo Christiano Xavier e desde 2021 não houve novas eleições, mesmo com afastamento e realocação de vários profissionais. 

Uma das escolas da rede, por exemplo, trocou de diretor 3 vezes no período de apenas 2 anos sem que houvesse eleições como foi amplamente divulgado pela prefeitura e pelo ex prefeito e seus secretários. 

A falta de profissionais com estreita ligação com a comunidade escolar, afundou o desenvolvimento de muitas escolas. 

A Escola Municipal professora Síria Tébith no Cristina, por exemplo, após o afastamento da ex diretora Maria Mônica, a unidade de ensino perdeu o rumo. Haviam reuniões pedagógicas durante a semana, a cada período em um dia diferente e sem consulta a disponibilidade de pais e acompanhantes. 

A Entrada e saída de alunos não era acompanhada por profissionais, o que acarretava risco a integridade destas crianças. 

Não houveram no período reuniões com pais e mestres e a direção da escola estava sempre indisponível. 

O descumprimento da resolução pela gestão Sérgio criou uma queda de braço entre diretores e comunidade escolar. 

Um dos pontos criticos foi a paralização forçada de aulas ou redução de horários por profissionais, imposto por um sindicado criado às pressas e que ao fim das paralizações não obteve êxito nas reivindicações. 

Estas paralizações refletem até hoje em reposições forçadas a alunos da rede municipal, com orientação inclusive de dar falta ou aplicar punições para alunos faltosos. 

A mudança nas regras se deu após afastamento do ex secretário de educação ermelindo, acusado pelo ministério público de desvios de 300 mil reais do caixa escolar. 

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