Padre Fábio de Melo lançou seu novo livro, e com isso dedicou uma noite de autógrafos para seus fãs, o nome do livro é: A vida é cruel, Ana Maria. O lançamento foi na noite do dia 13, numa livraria na cidade de São Paulo.
As pessoas que foram lá para pegar um autógrafo do padre, no entanto se surpreenderam com tantas exigências que eram feitas para conseguir o autógrafo. A editora Record tinha comunicado que no máximo era dois livros por pessoa para serem autografados por Fábio.
Para que as pessoas não se perdessem e desentendessem na fila, foram distribuídas senhas para cada um dos fãs. A senha era muito importante, pois se não fosse apresentada, não teria o autógrafo do Padre.
Outra exigência feita, era que para a pessoa pegar o autógrafo, deveria ter pelo menos comprado um livro do padre. E então ao chegar sua vez teria que apresentar o livro ao Padre, quem não apresentasse iria para o fim da fila.
Também não foi permitido que ninguém registrasse uma foto junto ao Padre, deveria apenas apresentar o livro, pegar o autógrafo, e então se retirar do local. Porém algo que deu oque falar e chamou a atenção de todos os fãs, foi o fato de Fábio tirar a palavra padre de seu autógrafo, oque era de seu costume.
Ficou bastante relevante pelo fato de ser então o primeiro livro que o padre decidi assinar apenas como Fábio de Melo, excluindo então a palavra padre. Muitos fãs do religioso ficaram intrigados com a decisão, e mesmo após a repercussão ele não explicou nada sobre os questionamentos.
A obra A vida é cruel, Ana Maria, pode ser adquirido através de lojas on-lines na internet. Na obra ele retrata um pouco detalhadamente a relação de si com sua falecida mãe, onde o mesmo aborda diversos assuntos, como religião, fé, amor e espiritualidade.
Durante sua participação no programa “Conversa com Bial” na última sexta-feira, 27, o Padre Fábio de Melo apresentou insights tocantes sobre sua família. Em sua obra mais recente, intitulada “A Vida É Cruel, Ana Maria: Reflexões Inspiradas em Minha Mãe”, ele dedica suas palavras à sua mãe, que infelizmente faleceu em 2021 por complicações da Covid-19.
“O livro aborda minha luta interna para enfrentar as expectativas que minha mãe tinha sobre mim. Ela sempre acreditou que eu era resiliente e que nada poderia me derrubar. Desde sempre, imaginei que perder minha mãe seria o momento mais doloroso da minha vida. E , de fato, quando esse dia chegou, enfrentei essa profunda dor. Mas, ao aceitar o fim da nossa jornada juntos, encontrei uma certa liberdade. Sinto agora que posso enfrentar qualquer coisa, inclusive minha própria mortalidade.”
O Padre Fábio descobriu que sua mãe realizou a dolorosa tarefa de enterrar duas filhas e ainda teve um filho na prisão, evidenciando as adversidades em sua família. “Ao perder ela, pensamento um surgiu: ‘Se eu escolher não buscar a felicidade, está em minhas mãos‘”, afirmou. “Não é o que desejo, mas é uma possibilidade que se mostre para mim”, refletiu.
Durante o diálogo, ele abriu o coração sobre a relação com seu pai, que enfrentava desafios com o vício em álcool. “Quando meu pai consumia álcool, se transformava, diferentemente do homem equilibrado que convivíamos diariamente”, disse.
“Meu pai possuía uma alma nobre, era um ser humano maravilhoso e íntegro. Mas o álcool… Esse é um tema que frequentemente abordo em minhas homilias. O impacto do álcool marcou profundamente nossa família, e ainda afetou alguns de meus irmãos. ”
“Creio que há uma predisposição genética. Se eu me permitir o consumo de álcool ocasional, receba-me tornar como ele“, confessou.
O clérigo destacou que muitos trechos do livro retratam sua luta para aceitar suas próprias imperfeições.
Ao relembrar seu pai, o Padre Fábio trouxe à tona os desafios relacionados ao álcool que afetaram toda a família.
“Meu pai tinha uma vulnerabilidade significativa relacionada ao álcool. Quando bebê, ele se transformou e se distanciava do homem equilibrado que conhecíamos. Ele possuía uma essência nobre, era um ser humano incrível e de caráter íntegro. No entanto, o vínculo… Esse é um ponto que destaco frequentemente em meus sermões. O álcool causou estragos em nossa família, e ainda é um problema para alguns dos meus irmãos. Acredito que haja uma predisposição genética. Se eu escolhesse bebidas ocasionais, temeria me ver no espelho do meu pai“, refletiu.
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